quinta-feira, 13 de maio de 2010

O melhor:: O estilo "Gypset" de ser !!!



De uns anos pra cá, tenho apreciado uma forma de pensar, vestir, ousar, misturando muito todas as culturas, as informações, tudo.. mas nunca abandonando o bem estar, as boas coisas da vida..aproveitando tudo e me rodeando pelo mundo... e eu nunca consegui encontrar uma definição pra esse tipo de envolvimendo do "eu" em um contexto mais profundo, e a sua relação com o mundo exterior.. bom isso foi até tempos atrás.. que me deparei com os Gypsetters e seu estilo gypset de ser...

E o que já era minha paixão se tornou um vício, um objetivo e uma ambição.. onde o evoluir envolto de todo o bem estar, a liberdade e o conhecimento, que nada pode comprar me rodeasse!! E quero dividir aqui o que é o estilo Gypset, e os gypsetters , que mesmo restritos, vem crescendo cada dia mais!!! Muitos pensam que sejam apenas "ricaços" misturando a liberdade hippie com a miscigenação cultural cigana, mexicana, enfim...mas não se resumem a meramente isto.. é mais uma nova postura de atitude, que o dinheiro lhe ofereça estrutura e que a felicidade natural das coisas os rodeiem!! Nomades sim, mas da mente; condição de vida sim, construida para criar refugios muito bem estruturados em cada canto do mundo que quiserem ir.. mas sempre observando que, nada da felicidade oferecida para se comprar lhes interessa...

Uma mistura fantástica.. devo dizer... e eu?? eu estou apaixonada por ele!!!!!



"O estilo Gypset de viver"
Por Ludmila Vilar e Tetê Martinho (Revista Marrie Claire - 15/04/2010 )




Eles são fotógrafos, estilistas, músicos, designers, artistas. A maioria é bem-sucedida. Alguns, como o cantor Devendra Banhart, são celebridades propriamente ditas. Não se vestem do mesmo jeito nem partilham as mesmas crenças, mas, em um ponto, estão unidos: todos escolheram se retirar da corrida maluca e do “ruído cultural” das metrópoles para construir uma vida que mixa, em doses mais generosas, trabalho e prazer.

De preferência em grande estilo, num lugar paradisíaco, hypado e bem escondido. Com você, a geração que está reinventando as aspirações dos anos 60 para o novo milênio: os gypsets.

Se você nunca ouviu falar, não estranhe. Contração de gypsy (cigano, em inglês) e jet set, o grupo de ricos e famosos que fez de viajar a lugares badalados o esporte social nos anos 60, o termo é novo. Quem o cunhou foi a jornalista americana Julia Chaplin, que escreve sobre viagem, moda, design, arte contemporânea e estilo de vida para publicações como Wallpaper, New York Magazine e New York Times.



No livro Gypset style (ainda sem tradução no Brasil), ela descreve esses “novos nômades” como um grupo sofisticado e desprendido, que acredita mais em casar lazer e criatividade na rotina do que aproveitar folgas em resorts cinco estrelas ou condomínios exclusivos. “Os gypsetters propõem uma solução alternativa para a vida”, diz Julia. Eles integram trabalho e diversão e alternam temporadas em refúgios exóticos com viagens pelo mundo. “O estilo gypset não está centrado no dinheiro, mas no gosto adquirido por quem conhece tanto os prazeres da alta cultura quanto os mais simples.”



Filha de escritor, na infância Julia passou temporadas inteiras viajando de carro com os pais e veraneava em comunidades de artistas. Em Todos Santos, no México, conheceu os primeiros gypsets da sua vida, ainda na infância: um escritor e surfista casado com uma estilista e atriz, que viviam na praia entretendo com jantares exóticos um mix animado de locais e gringos. “Eles pareciam ter dominado a arte da vida perfeita, com trabalho, viagem, criatividade, sofisticação e prazer.” Adulta, ela passou a escrever sobre turismo e gravitou inevitavelmente para “os enclaves onde os gypsetters abundam”.



O espírito de liberdade dos gypsetters, acredita a autora, deve algo aos beatniks, aos mochileiros, aos hippies e até às raves dos anos 90, que fizeram ressurgir o desejo da “viagem” — em vários sentidos — depois da caretice yuppie. Mas deve, principalmente, aos ciganos, com seu gosto pela vida nômade. “Eles são os primeiros freelancers da história.” Aos jet setters, essa nova tribo deve sua maneira sofisticada de explorar o mundo. O termo, criado nos anos 60, designava os bacanas que viviam pulando entre destinos então cotados (Jamaica, Sardenha, St. Tropez), como se a vida fosse “um interminável coquetel pelo mundo”. Hoje, as diferenças são enormes, diz Julia. “Os jet setters viraram um grupo convencional, que segue modas. Os gypsetters acham os luxos que podem ser comprados pouco interessantes.

Reportagem completa apresentando algumas pessoas que fazem parte deste novo conceito de viver:: http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI133406-17737,00-O+ESTILO+GYPSET+DE+VIVER.html

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