"Não se bebe um bom vinho de uma vez, em goles intensos e sem tempo..com a mente em terceiros ou alheios, e sim na ligação da beleza daquele divino ritual...um ritual de degustação, de cheiro..de antecipação..e de intervalos, como a intrometida água que mesmo em intervenção, tem a sua função..não só refrescando, mas tbm avivando as sensações do momento..
Nessa fome deliberada e sem freio, o vinho acaba, e mesmo que saiba que foi sua escolha tanto para com o vinho como da forma de sua apreciação..as sensações o levarão a uma conclusão paradoxal, onde na maioria das vezes o vinho é que se mostrou pobre, fraco, sem essência.. A escolha é importante, mas a forma que lida-se com ela tbm o é..
E caso tenha a benção da percepção de que algo foi feito erroneamente, não priva-se-á de tenta-lo uma vez mais..e entender que a sensação da degustação nunca é igual, justamente devido às escolha que se constrói antes, durante e depois deste processo. Aproveite o equivoco e sua percepção..aproveite mais..e aproveite melhor!"
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